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Persona
Imagine passar meses criando um produto e na hora do seu lançamento ninguém quer comprá-lo(1).
Imagine uma campanha de divulgação de um ótimo produto que não vende(2).
Muitos podem ser os fatores do insucesso destes produtos, mas com certeza um deles está bem claro: o público alvo não foi bem definido na criação do produto (1) nem na divulgação do produto (2).
Quando um produto ou serviço é concebido baseado no que os criadores acham que é bom ou “legal”, a chance do produto não ir para frente é grande. Isto porque os compradores não foram o alvo de toda a criação do produto, portanto, por que eles iriam comprar esse produto?
Você pode encontrar a descrição deste tipo de problema de criação de produto sem foco no cliente no livro Lean Startup.
Por outro lado, quando um produto é bom e tem uma utilidade prática bem definida, mas não vende, pode ser a divulgação deste produto que não está direcionada para o púbico certo, fazendo com que as vendas sejam bem abaixo do esperado.
Há um exemplo clássico deste tipo de problema com um infoproduto na área de empreendedorismo que fez sua primeira divulgação focada em jovens que queriam viajar pelo mundo. Analisando as poucas vendas que ocorreram no lançamento, viram que o público era adulto, querendo criar seu próprio negócio.
Para evitar estes erros que fazem empresas e profissionais perderem tempo e dinheiro, em projetos que não geram o retorno esperado, é necessário focar no público alvo.
Mas só focar no público alvo não é o suficiente. É preciso entendê-lo mais a fundo, para poder entender se o produto ou serviço criado terá alguém para comprá-lo.
A definição de um público alvo faz com que o direcionamento de uma campanha seja mais assertivo.
Por exemplo, sabendo-se que o produto é para o público feminino, um perfume, é melhor que não sejam feitas campanhas para o público masculino, a não ser que o objetivo seja oferecer uma opção de presente (dias dos namorados).
Lembrando que cada clique em uma campanha tem um custo, focar no público alvo evita gastos desnecessários com campanhas mal direcionadas.
E se o público alvo definido dá uma direção para as campanhas de marketing digital, a personificação de um público alvo, a criação de uma Persona, define “como se comunicar” com seus potenciais clientes.
Por exemplo, sabendo que seu produto é um curso online de emagrecimento para mães que querem voltar à boa forma depois da gravidez, a personificação do público facilita o trabalho de composição do conteúdo e das mensagens de comunicação com seu público alvo.
Ou seja, para que as mensagens criem maior conexão com as potenciais compradoras deste produto é necessário lembrar que a comunicação com a mãe jovem é diferente da comunicação feita com a mãe mais adulta.
A linguagem muda e “tem que mudar” para que, ao lerem as mensagens, estas mães pensem “Nossa! Este curso é para mim!”.
O visitante se torna cliente quando se sente bem atendido, não quando jogam sobre ele um produto ou serviço qualquer.
Acredito que você já tenha percebido que a definição de uma Persona ajuda muito na criação de todo o conteúdo que você e sua empresa irão criar e entregar ao seus potenciais clientes com maiores chances de gerar visitas e clientes.
A criação de uma Persona é um trabalho demorado, mas os resultado que se sente nas vendas e na atração de novos clientes é compensador.
Por isto, pense seriamente em começar o quanto antes a definir a Persona para o seu produto ou serviço.
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E se precisar de ajuda para a definição e criação de Personas para os seus produtos e serviços, contate-me através do link abaixo.
Um abraço e até a próxima.
OBS:
Se você se interessou pelo livro Lean Startup, este é um link para na Amazon.
Carlos Soto
Especialista em Vendas Online